Início » Notícias e Artigos » Como a COVID-19 Atinge o Cérebro
A morte do apresentador de TV Rodrigo Rodrigues, de 45 anos, em decorrência da Covid-19 mostra diversos fatores sobre o avanço do coronavírus no organismo e principalmente, a forma como a doença afeta o sistema neurológico.
Além das complicações no sistema respiratório, existem relatos em todo o mundo sobre o comprometimento do cérebro. Na Itália, por exemplo, uma parcela de pacientes apresentaram episódios de delírio antes da febre ou problemas respiratórios. Outro relato médico mostra diversos pacientes sem sintomas comuns da COVID-19 e que apresentavam alterações neurológicas leves.
Ainda estamos vivendo a pandemia em níveis diferentes em todo o mundo. Entretanto, muitos médicos, cientistas e entidades estão realizando estudos para identificar como o coronavírus pode comprometer estruturas neurológias em busca de tratamentos para reverter, e até mesmo, a cura das alterações.
Muitos estudos publicados já revelaram sintomas, condições e o desdobramento da doença no sistema neurológico. Veja:
Um grupo de cientistas norte-americanos publicou no Journal of Alzheimer’s Disease um abrangente estudo sobre o desdobramento da COVID-19 no sistema nervoso. Os pesquisadores conseguiram definir três fases que causam danos cerebrais.
As etapas denominadas NeuroCovid são:
Os estudos da Fundação Henry Ford, nos Estados Unidos, ainda não identificaram se a encefalopatia é mais grave com a covid-19 do que com outros vírus. Contudo, muitos casos já foram registrados nos Estados Unidos e em outros países que ainda estão sofrendo com o grande número de infectados.
Rodrigo Rodrigues foi diagnosticado com trombose venosa cerebral, 15 dias após o diagnóstico da Covid-19. A trombose venosa cerebral acontece quando um coágulo (chamado de trombo) se forma dentro de um vaso do cérebro e interrompe o fluxo de sangue de determinada região. A inflamação provocada pelo coronavírus danifica as estruturas dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de trombose que pode atingir órgãos como pulmão e coração.
Ainda não existe um tratamento específico para a Covid-19. Entretanto, os médicos realizam tratamentos tradicionais para as condições em desdobramento, em busca de retardar inflamações, formação de trombos e condições mais graves. De modo geral, os pacientes que apresentam alterações leves em todos os níveis são monitorados durante alguns meses para identificar as consequências em longo prazo.
Neurologistas de todo o mundo indicam aos pacientes que se recuperaram da Covid-19 a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, redução do estresse e melhora da qualidade do sono para combater as consequências negativas da doença e manter o cérebro jovem.
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