Fisiologicamente, o líquor deve manter-se contido no espaço liquórico e hermeticamente protegido. A fístula liquórica é a comunicação do espaço liquórico com outros meios, seja o meio externo ou outras cavidades e espaços do organismo. Quando uma comunicação anômala existe, isso permite a perda de muitas funções exercidas pelo líquor, como proteção do sistema nervoso, facilitando infecção do sistema nervoso.
As fístulas podem ser espontâneas, pós-traumáticas ou pós-operatórias. As espontâneas ocorrem sem uma causa predecessora. As pós traumáticas ocorrem após traumatismos que afetem o sistema nervoso central, permitindo fissuras nas meninges que permitem o extravasamento do líquor. As fístulas pós-operatórias podem ocorrer após tratamento cirúrgico de enfermidades do crânio ou coluna vertebral, quando há abertura inadvertida das meninges ou fechamento inadequado das mesmas.
A perpetuação do vazamento liquórico permite que germes circulem para dentro do sistema nervoso causando meningites e infecções do cérebro e medula. Por isso, é tão importante seu tratamento, que pode ser realizado com diversas estratégias, dependendo de sua localização, tamanho e sintomas.
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