A hipertensão intracraniana idiopática, antes conhecida como pseudotumor cerebral, é uma enfermidade que cursa com alteração da circulação do líquor, gerando hipertensão intracraniana. Geralmente acontece em pacientes do sexo feminino com sobrepeso ou obesidade. Estudos de imagem vem progressivamente mostrando estreitamentos no seio sagital superior, principal via de drenagem venosa cerebral, o que poderia justificar a hipertensão craniana.
Os sintomas clássicos são cefaléia, náuseas/vômitos e risco de perda visual, pela hipertensão ao redor dos nervos ópticos, que pode levar a isquemia dos nervos.
O diagnóstico é principalmente clínico, e como explicado acima, o principal risco é de perda visual progressiva. O tratamento é feito com uso de medicações que reduzem a produção liquórica, reduzindo também a pressão. Em casos refratários, podem ser realizadas punções lombares de alívio repetidas ou até ser necessário uso de derivações liquóricas.
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